Já sabe que a melhoria da qualidade do ar poupa o meio ambiente e traduz-se em ganhos a nível da saúde, mas será que conhece o Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050?
A neutralização de carbono prevista na estratégia descrita no Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050, é uma alternativa para evitar as consequências do desequilíbrio do efeito estufa (provocado pelo excesso de emissões poluentes, como o dióxido de carbono) a partir de um cálculo geral de emissão de carbono. A ideia, claro está, é baixar as emissões ou mesmo eliminá-las até 2050. E sim, a data parece longínqua, mas num pulinho estamos lá e por isso é melhor continuar a ler para conhecer melhor este projeto. Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050 | O que é? Portugal submeteu às Nações Unidas, aquando da Cimeira de Ação Climática, o Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050. Se não sabe o que isso é, passamos a explicar… Trata-se de uma estratégia que tem por objetivo promover a longo prazo, baixas emissões de gases com efeito de estufa para atingir a neutralidade carbónica em 2050. O documento define as principais linhas de orientação e identifica as opções de custo mais eficazes para chegar à neutralidade carbónica. Trocado por miúdos: implica cerca de 85% de redução de emissões de gases com efeito de estufa até 2050, sendo os restantes 15% compensados através do uso do solo e florestas.
Este Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050 – que dá resposta ao objetivo definido a nível nacional na última Conferência das Partes da Convenção Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas – pretende assim disponibilizar um conjunto de informações que permitem dar suporte técnico à estratégia para atingir a neutralidade carbónica da economia portuguesa em 2050. Uma estratégia desenvolvida através de trajetórias alternativas, tecnicamente exequíveis, economicamente viáveis e socialmente aceites.
Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050 | Quais são os principais setores?
O Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050 aponta quatro setores principais responsáveis pelas emissões de gases com efeito de estufa em Portugal:
-
Energia
O setor energético é o responsável por mais de dois terços das emissões globais de gases com efeito de estufa, e se a tendência para o aumento do consumo de energia se mantiver, as emissões de CO2 irão praticamente duplicar até 2050, levando a um aumento da temperatura média global de pelo menos 6°C. Logo, é necessário criar um sistema de energia seguro para as pessoas e para o ambiente baseado em tecnologias de baixo carbono.
-
Transportes
O acesso da população em geral a transportes próprios levou a um aumento exponencial das emissões de CO2 que têm de ser limitadas através de várias medidas. Por exemplo, encurtando distâncias casa/trabalho, incrementando estratégias de trabalho remoto, repensando a localização das empresas, incentivando a utilização de veículos elétricos, transportes públicos e até bicicletas, ente outras medidas previstas no Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050.
-
Resíduos
A produção de resíduos e de águas residuais (doméstica, agrícola ou industrial) também é responsável pela emissão de gases com efeito de estufa, sendo que aqui a estratégia do Roteiro para a Neutralidade Carbónica passa pela redução da produção de resíduos e águas residuais, reutilização dos bens, reciclagem dos materiais, etc.
-
Agricultora, florestas e uso de solo
Apesar de na agricultura, em Portugal, se ter verificado um pequeno decréscimo de emissões poluentes, será necessário implementar num futuro próximo uma agricultura economicamente viável e isso vai implicar a adoção de medidas de política agrícola e de âmbito florestal, bem como mudanças tecnológicas e mudanças de práticas agronómicas.
Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050 | Benefícios para as empresas Neste processo de neutralidade carbónica as empresas privadas ou públicas, são as protagonistas porque constituem o motor da economia portuguesa, mas também são as principais beneficiárias!
Apesar de serem responsáveis por emissões poluentes, estão dispostas a contribuir para um planeta mais limpo em prol das gerações futuras e isso vai-lhes trazer maior reputação e credibilidade e consequentemente, um aumento da faturação, pois a imagem positiva ajuda a conquistar a curto e médio prazo mais consumidores para os seus produtos e serviços, na medida em que os portugueses estão cada vez mais interessados na preservação do planeta e inclinados a comprar apenas a empresas verdes. Além do mais, controlando e reduzindo o número de incidentes ambientais, as empresas conseguem diminuir custos e até evitar o pagamento de multas e seguros.
E todos estes fatores juntos contribuem para um crescimento sustentado em recursos renováveis com a utilização de recursos de forma eficiente em concordância com a economia circular, o que só pode resultar num aumento da competitividade!
Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050 | Como aderir?
Neste processo de neutralidade carbónica as empresas privadas ou públicas, são as protagonistas porque constituem o motor da economia portuguesa, mas também são as principais beneficiárias! Apesar de serem responsáveis por emissões poluentes, estão dispostas a contribuir para um planeta mais limpo em prol das gerações futuras e isso vai-lhes trazer maior reputação e credibilidade e consequentemente, um aumento da faturação, pois a imagem positiva ajuda a conquistar a curto e médio prazo mais consumidores para os seus produtos e serviços, na medida em que os portugueses estão cada vez mais interessados na preservação do planeta e inclinados a comprar apenas a empresas verdes.
Além do mais, controlando e reduzindo o número de incidentes ambientais, as empresas conseguem diminuir custos e até evitar o pagamento de multas e seguros. E todos estes fatores juntos contribuem para um crescimento sustentado em recursos renováveis com a utilização de recursos de forma eficiente em concordância com a economia circular, o que só pode resultar num aumento da competitividade!